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terça-feira, 9 de março de 2010

A HISTÓRIA DO CANÁRIO ARLQUIM PORTUGUÊS

A História do Canário Arlequim Português

Origens da raça:


O actual canário Arlequim Português é o resultado do melhoramento por selecção dos antigos canários variegados, que desde há muitas décadas são criados e comercializados em Portugal.
O canário silvestre ancestral, espécie indigena dos arquipélagos portugueses da Madeira e dos Açores, foi desde o século XV trazido para Portugal continental em grandes quantidades, inicialmente destinados às casas nobres e posteriormente divulgados e criados por artesãos e camponeses.
Antes da fixação, por selecção, das actuais variedades totalmente lipocrómicas, existiu uma mutação que, inibindo a melanina parcialmente em certas zonas do corpo (acianismo parcial), conduziu ao aparecimento dos primeiros canários variegados.
 Os antigos canários malhados, resultantes desta mutação original, coexistiram desde sempre em Portugal com as actuais variedades homologadas, sendo criados por muitos aficionados devido às suas caracteristicas de grande beleza e rusticidade.
 A rusticidade deste canário, motivada pela grande variabilidade genética, é aliás uma das caracteristicas que o tornam tão popular.
Mais recentemente apareceram alguns exemplares com factor vermelho e de poupa o que levou os criadores destes populares canários variegados a procederem à fixação do factor poupa, criando assim a base fenótipica de uma nova variedade de porte.
A criação selectiva entretanto efectuada, por iniciativa do Prof. Armando Moreno e de um grupo restrito de criadores, sobretudo a partir da década de 80, veio a tornar este canário mais longo, esguio e de cabeça mais estreita, mantendo a original poupa em tricórnio e a cor variegada com factor vermelho mosaico, destacando-se claramente do vulgar canário de cor, caracteristicas que marcam actualmente o Arlequim Português,.
O standard da raça, entretanto definido pelos seus promotores, veio a contribuir para a evolução no sentido da uniformização e fixação genética das várias caracteristicas.


O reconhecimento nacional

O Arlequim Português foi apresentado pela primeira vez numa exposição regional, da Associação dos Avicultores de Portugal em Lisboa, em 1997.
Em 1998 o Clube do Canário Arlequim Português solicitou a aprovação da raça tendo o dossier técnico, completo e pormenorizado, do Arlequim Português sido apresentado ao Colégio Português de Juízes de Ornitofilia-CPJO, que apreciou também diversos exemplares de vários criadores entretanto apresentados extraconcurso nesse ano .
No ano seguinte, em 28 de Junho de 1999, após estudo e aceso debate e apreciação de diversos exemplares de poupa e sem poupa, individuais e equipas, a Comissão Técnica de Porte do Colégio Português de Juízes aprovou por unanimidade analisar esta candidatura de homologação, apreciando a raça extraconcurso no maior nº de exposições regionais possível, e obrigatóriamente nos campeonatos nacionais, durante um período experimental de 2 anos -1999 e 2000.
Nesta apreciação e julgamento extraconcurso deveriam estar presentes, no minimo, 2 equipas de aves (com poupa e sem poupa), 7 individuais com poupa e 7 individuais sem poupa.
As aves julgadas, obrigatóriamente por 2 juízes de porte, deveriam possuir no minimo 87% das caracteristicas exigidas e definidas no standard da raça constante do dossier técnico apresentado para que a raça fosse definitivamente aceite em Portugal.
Decorridos os 2 anos de apreciação, reuniu de novo a Assembleia Geral Ordinária da Comissão Técnica de Porte do CPJO, tendo sido apresentados e discutidos os resultados obtidos nos 2 anos de apreciação.
Nesta Assembleia, realizada no decurso do 56º Campeonato Nacional de Ornitologia de Peniche, em Dezembro de 2000, foi definitivamente aprovada e homologada em Portugal a raça Arlequim Português, classificada como raça de porte de plumagem lisa e de poupa.
Esta raça passou a ser incluída nas classes E63 a E64, individuais e por equipas, e tem vindo a ser apresentada oficial e regularmente em diversas exposições regionais e em todos os Campeonatos nacionais, com um elevado número de exemplares e classificações suficientes.

O RECONHECIMENTO MUNDIAL

E foi no passado dia 18 de Janeiro de 2010, é um dia histórico para a Ornitologia Nacional.
 Finalmente Portugal, pioneiro na introdução do Canário na Europa tem uma raça de canários "O ARLEQUIM PORTUGUÊS", reconhecida a nível Mundial.


STANDARD ARLEQUIM PORTUGUÊS



Jamais alguém poderá dizer que o nosso Canário não é uma raça, "uma raça diferente", porque sempre o foi, afinal é Portuguesa, e será sempre motivo do nosso orgulho.

A Luminosidade No Canaril..

A Luminosidade
"A Luminosidade é um dos factores a ter em conta no seu canaril".

Na natureza as aves são influenciadas pela luz solar e em cativeiro essa influência também existe obviamente.
Sendo assim, caso o canaril não tenha luz natural suficiente, teremos que lhe fornecer luz artificial.
Em período de reprodução, devemos proporcionar no mínimo 12 horas de luz, para que as crias sejam bem alimentadas.
No final da criação e com o inicio da muda, devemos então começar a reduzir o número de horas diárias, devendo essa redução ser progressiva.
Uma dica será ir acompanhando a redução natural que os dias irão sofrendo e lá para finais de outubro, já deveremos estar a desligar a luz, por volta das 19 horas, e não reduziremos mais esse valor.
As aves ficam então com um número de horas fixas até inícios de Janeiro, sensivelmente, que é quando começaremos novamente a aumentar o número de horas de luz, até que atinjamos as 12 horas de luz diárias, que como já referi são o mínimo que devemos proporcionar na época reprodutiva.
Quando atingirmos esse número de horas, os canários já estarão preparados e poderão então criar.
Obviamente que esse aumento, deverá ser acompanhado pelos respectivos tratamentos e pequenas "correcções" de alimentação, com vista à prepraração para a época reprodutiva.
De referir que os meses em que devemos parar de aumentar ou reduzir a luz, variarão consoante os meses em que o criador deseje criar e será portanto uma questão de fazer os cálculos e verificar quando deverá começar a aumentar o número de horas.
O aumento do número de horas deve ser gradual e então todos os dias, o normalmente se faz é “amanhecer” 3 minutos mais cedo e anoitecer outros 3 minutos mais tarde, podemos fazer isto caso tenhamos um programador para tal, ou então manualmente.
Não esquecer também que as luzes não devem ser desligadas subitamente e caso não tenhamos um controlador para simular o anoitecer e amanhecer, teremos que ter uma luz mais fraca( de presença), a qual ficará acesa durante uns 15 minutos após termos apagado a luz “normal”.
Relativamente ao tipo de lâmpadas que devemos usar, existem lâmpadas elaboradas exclusivamente para aves e que imitam a luz solar, no que respeita à radiação e ao comprimento de onda, o que traz vantagens obviamente.
Podemos também usar lâmpadas do tipo das que se usam nos aquários, ou para répteis, pois são lâmpadas desenvolvidas para animais e não são incomodativas nem ferem a vista das aves.
Caso não consigam adquirir uma dessas lâmpadas, tentem escolher uma que não seja muito intensa e incomodativa, dentro das habituais lâmpadas que temos para uso humano, contudo esta não é a solução ideal.
Para os criadores que usem a luz solar, devem ter o cuidado que ela não incida directamente nos pássaros, pois isso é prejudicial.
A luz solar tem benefícios para os pássaros e podemos dar lhe “banhos” de sol, mas não devemos deixar que uma ave fique a torrar o dia todo. Além disso, na muda, se as aves tiverem luz directa, podem tornar-se agressivas e não conseguem ter o repouso que deveriam ter, nessa fase."

Cores que fiz este ano, de casais de Fife Fancy 2011

Alguns dos meus Casais de Fife Fancy 2010

Meus casais ASAS CINZA

Alguns dos meus FIFE FANCY Suplentes 2010

Alguns Canários Do Meu Grande Amigo David Silva...

Mais Alguns Canários Do Meu Gande Amigo David Silva....

Inseminação nos Canários

Evolução e cresimento de um Canário

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